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Entrevista Katia Pereira - Ex-aluna Curso de Turismo (2012-2015) 1ª Parte
EPC: No final do 9º ano tiveste que tomar uma decisão importante. Porquê o ensino profissional?
Katia: Eu sabia que não queria continuar no ensino regular, pois desejava que a minha aprendizagem fosse mais prática. O ensino profissional surge como opção ao ensino 100% teórico que não queria de todo.
EPC: Escolheste o curso de Turismo. Foi a tua primeira opção?
Katia: Sim, foi. E única. Sabia que as línguas eram importantes nesta área e que teria algumas dificuldades com o inglês, mas tive que lidar com essa questão. Ao longo do curso apercebia-me cada vez mais disso. Era o meu calcanhar de Aquiles. Mas não era a única (risos).
EPC: Recuando àquele tempo, que memórias te surgem?
Katia: Imensas. Os professores, desde logo. Havia uma relação de proximidade que não tinha tido até àquele momento. E nem voltei a sentir, honestamente.
EPC: O curso de Turismo correspondeu às tuas expectativas?
Katia: Sim, sem dúvida. O prof. João Estêvão (diretor de curso) empenhava-se bastante em ajudar-nos, principalmente no apoio às PAP (Prova de Aptidão Profissional). Lembro-me das noitadas com a Catarina Pereira na EPC a concluir a PAP. Dava mesmo imenso trabalho. E o prof. João lá estava. Incansável! Disponível! Prestável!
EPC: Disseste que desejavas um ensino mais prático. Tiveste muitas atividades?
Katia: Tivemos algumas, sim. Sinceramente, pensava que seriam mais. Principalmente quando víamos que outros cursos tinham mais do que nós, como as turmas de Restauração, por exemplo. Tivemos que entender que eram áreas diferentes, os professores diziam-nos isso muitas vezes. Depois encarámos isso com naturalidade. Ainda tivemos um módulo de Bar com o prof. Daniel Mota. Lembro-me dos role-play, das visitas de estudo, do SIBTUR (Simpósio Internacional de Turismo), que era um evento internacional. Demorávamos quase 1 ano inteiro a prepará-lo. Dava imenso trabalho.
EPC: Para quem? Para o prof. João?
Katia: Claro, mas também para nós (risos). Tínhamos que definir a data do evento, tratar do alojamento dos convidados, dos convites às outras escolas, da divulgação do evento, dos transfers dos oradores, do catering. Esta era a parte mais fácil, eram sempre as turmas de Restauração que faziam (risos). O alinhamento do painel e os temas eram mais da responsabilidade do prof. João. Cada grupo ficava responsável por tratar de alguns assuntos. No final, corria tudo bem. Era gratificante.
EPC: Como era gerida a FCT (Formação em Contexto de Trabalho)?
Katia: O prof. João incentivava-nos a fazer estágio logo no primeiro ano. Como o currículo do curso contemplava apenas 2 estágios (2º e 3º anos), podíamos concorrer a um estágio extracurricular no primeiro ano. Várias colegas da minha turma também se candidataram a estes estágios extracurriculares.
03 / 02 / 2023