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Entrevista Ricardo Marques - Ex-aluno Curso de Restauração Cozinha/Pastelaria (2017-2020) 1ª parte

EPC: Ricardo, quais as principais memórias que guardas da EPC?
Ricardo: Tantas. Das pessoas, dos eventos, dos amigos que fiz. Sentíamo-nos
membros de uma família de cento e tal pessoas. Foram 3 anos muito bons.


EPC: Tu és de Mangualde, tiveste que ficar alojado na escola. O que
encontraste na EPC quando chegaste?
Ricardo: Antes de mais, encontrei uma escola bem organizada. O diretor
pedagógico, os professores, os funcionários, todos estavam sempre disponíveis
para nos ajudar.


EPC: E no alojamento? Como é que as coisas funcionavam?
Ricardo: Éramos todos jovens, mas criámos uma amizade bastante forte.
Estávamos todos na mesma situação, longe de casa, afastados fisicamente dos
pais e da família, ajudávamo-nos uns aos outros, principalmente nas tarefas
internas. Ou, pelo menos, tentávamos. Lembro-me da D. Gina que nos dava
alguns puxões de orelhas. Eram merecidos (risos).


EPC: Sentes que te aplicaste o suficiente nas aulas?
Ricardo: Podia ter-me aplicado mais, confesso. Na altura, era muito jovem e
faltava alguma maturidade. Nas aulas, muitas vezes, era mais fácil olhar para o
lado do que estar atento ao que o/a professor/a estava a dizer.


EPC: Ainda acompanhas a EPC?
Ricardo: Sim, claro. Principalmente, nas redes sociais. Estou atento. Costumo ir à escola de vez em quando cumprimentar os professores, juntamente com ex-
colegas.


EPC: Ainda manténs contacto com ex-colegas?
Ricardo: Sim, alguns. Os que me foram mais próximos. A maioria, sigo-os mais nas redes sociais.EPC: Ainda há saudade?
Ricardo: Muita. Foram 3 anos muito marcantes. Tive experiências únicas, fiz
novas amizades, saí de casa pela primeira vez.


EPC: O curso de Cozinha/Pastelaria correspondeu às tuas expectativas?
Ricardo: Honestamente, penso que as superou. Senti o apoio de toda a
estrutura, que nunca me deixou desviar do meu caminho, o que teria sido, em
alguns momentos, muito fácil.


EPC: De onde sentiste mais apoio?
Ricardo: Da parte da diretora de turma, prof. Helena Rodrigues, que estava
sempre em contacto com os meus pais. Da parte dela não tinha grande
margem de manobra. Mas também da prof. Sara Pinho com quem passava
mais horas e mesmo do diretor de curso, prof. Daniel Mota, mais na fase final
com os estágios e a PAP. Estes eram os superiores que mais vezes me chamavam à atenção.


EPC: Referes que havia contacto permanente com os teus pais por parte da
escola.
Ricardo: Verdade. Tive a sorte de ter uns pais que eram muito presentes.
Ligavam, falavam com a diretora de turma ou íam mesmo à escola. Eu vinha
de uma escola em que as turmas não eram fáceis e os meus pais sabiam que
era fácil desviar-me. Por isso mesmo, eram muito presentes.


EPC: Sentes que a presença e a preocupação dos teus pais te ajudaram?
Ricardo: Sim, muito mesmo. Na altura, não gostava nada que, principalmente a
minha mãe, estivesse sempre a telefonar para a escola. Os meus colegas não
tinham esse “azar”. Hoje, reconheço que era dos que tinha sorte em ter os pais
sempre presentes.

 

10 / 03 / 2023